terça-feira, 17 de abril de 2007

A mesa está em desordem, papel para todo lado, correspondência recebida e não lida, canetas e borrachas a espera de mais um erro para consertar, e lá no cantinho, todo tímido, um simples calendário, daqueles que ninguém dá atenção, ocupando somente o seu pequenino espaço, mas que nos mostra que o tempo realmente existe e que, sem que percebamos, ele passa velozmente. Ele voa, e a gente, sempre deixando para depois o sentido lógico de viver bem vivido essa vida maravilhosa. È, maravilhosa, mesmo porque, mesmo que a tristeza invada o nosso peito, mesmo que as lágrimas teimem em molhar nosso rosto, sabemos que sempre há um sol brilhando lá fora. Basta procurá-lo. Mas não só procurá-lo. Tem que senti-lo, com toda sua força de viver, pois todo o dia, seja quando ele está nascendo ou indo embora, ele faz questão de nos mostrar o espetáculo mais rico. E tenho certeza de que no fundo ele faz isso com a maior sinceridade, pois os brilhos que sues raios emitem, são inimitáveis, até mesmo pelo melhor pintor. Jamais serão reproduzidos como eles realmente são. E ele, mesmo na distancia em que se encontra, faz a alegria de todos. Mas o homem, esse animal que se diz pensador, com sua inteligência suficiente para fazer grandes descobertas, ainda não descubriu que as coisas mais simples é que proporcionam o mais belo show da terra. Ele ainda não descobriu que o sol, não cobra nada de ninguém para esquentar até o coração mais frio, aquele que acha que o amor só serve para ser cantado em verso e prosa, não para ser sentido com toda sua força, que mesmo que nos faça sofrer, é um sofrimento digno de qualquer lagrima derramada, até pelo meais forte, ou que se diz forte, pois todos por maior que seja a muralha que ostente, no fundo, quanto tocado pelo sentimento mais simples e poderoso, enfraquece e se torna gente como qualquer um.
A vida está aí, e se não soubermos aproveitá-la todos os instantes, como tem que ser aproveitada, vivê-la intensamente, com quedas e levantamentos, alegria e tristeza, dor e felicidade, não adiantará nada termos um calendário para rasgarmos no final do ano e falarmos para nós mesmo que realmente valeu termos vivido mais um ano, não adiantará nada o sol aparecer belo e radiante, diante dos nossos olhos, porque eles estarão perdidos num vazio escuro, e não adiantara nada continuarmos vivendo sem um grande estoque de amor no coração, pois vida sem amor é melhor não vivê-la!


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pois é, o que a tpm não faz comigo né ? o.O

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